quinta-feira, 31 de maio de 2007


As horas se arrastam lentamente.
A existência não justificada, nem explicada
de sentimentos confusos, doloridos é a certeza de
que tudo em mim quer me destruir...

As verdades estão embaixo do tapete.
Quero o silêncio absoluto, para que
mentiras sinceras venham à tona e
garatam a normalidade.

Hoje, tudo envelheceu cedo.
A incerteza de que um lindo dia de
chuva, traga o riso de volta,
me faz sufocar no mar de lágrimas.

E o mar revolto questiona à nau:
- O quão sólido és?

quarta-feira, 30 de maio de 2007

O vento vai dizer

Quero que minha palavra dita
Não tenha um único sentido;
Quero meus versos disformes, intraduzíveis...

Irresponsavelmente quero lançá-los ao vento
Para que eles possam chegar onde nunca fui,
Nem poderei ir...

...sua vida...

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Salinização ou Supernova

Amor, amor, amor
Quem és tu?
Porque escolhestes a mim
e meu pobre coração
para te abrigares?

Não és mais bem vindo aqui.
Não vês que, nessa casa,
tudo está perto de explodir?
Corres perigo, falso amigo...

Vá enquanto é tempo
Antes que lágrimas recalcadas
transformem meu coraçao
em solo salinizado.
Infiltrado, inóspito e corrosivo.

Já disse adeus antes.
Agora digo-lhe:
-Some!