terça-feira, 29 de abril de 2008

O mundo invisível

Existe um mundo imperceptível que nos ronda
Esse mundo é composto de muitas faces.
Insetos, que convivem em nossas casas
Mantêm seu papel na cadeia alimentar.

Mas o que me assusta
É a invisibilidade de pensamentos preconceituosos
Convivemos com pessoas que tem modernidade frágil
E pontos de vista restritos, perniciosos
que dizem que ser preto é defeito.

Defeito é não aceitar as diferenças.
Prefiro os insetos.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Tic! Tac! Boom!!

A iminente possibilidade
de não sentir o cheiro perfumado
de meu querer.
Faz a manhã de meu peito,
envelhecer;

Por todo o corredor do dia
meus olhos irão te procurar
E se por (des) ventura não te encontrar.
Em agonia, meu [agora] velho peito sucumbirá;

Por nem um segundo
me esqueço do seu beijo.
Há alguem nesse mundo
que pode me dizer
como enfrentar o dia
que custará a morrer?

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Mundo Plural

A leve sensação de que vivo num mundo plural
me faz entender como nesse mundo há a frágil
necessidade de tanto porque (?)

Um aqui e outros muitos pela estrada
deliciosamente perigosa da vida, cheia de vida
e de sentimentos experenciados visceralmente.

Quero continuar sentindo e ampliando
minhas possibilidades.
Permanecerei singular em um mundo que não me cabe.

No meu mundo tudo é vivo e colorido.
Deixo as superficialidades ao mundo de vocês
[mesquinho e interesseiro]
do qual continuarei pária.

Não me convidem para viver neste mundinho.
Repudio-o!!!
E garanto a vocês:
Existem infinitos porques.