quinta-feira, 31 de maio de 2007


As horas se arrastam lentamente.
A existência não justificada, nem explicada
de sentimentos confusos, doloridos é a certeza de
que tudo em mim quer me destruir...

As verdades estão embaixo do tapete.
Quero o silêncio absoluto, para que
mentiras sinceras venham à tona e
garatam a normalidade.

Hoje, tudo envelheceu cedo.
A incerteza de que um lindo dia de
chuva, traga o riso de volta,
me faz sufocar no mar de lágrimas.

E o mar revolto questiona à nau:
- O quão sólido és?

Um comentário:

Anônimo disse...

Mentiras sinceras que garantem a normalidade, até quando? já perguntava Gonzaguinha a essa máxima tão bem escrita, por Cazuza, por ti, por mim e tantos outros. Como disseram um dia, só na ignorância se é feliz.